ADD

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O que é? 

O Atendimento Domiciliar Digital (ADD) é uma solução de telemedicina que leva consultas médicas remotas a pacientes com dificuldade de locomoção, garantindo acompanhamento contínuo, redução de internações e melhor qualidade de vida.

Profissionais de saúde locais realizam visitas domiciliares, disponibilizando um tablet com acesso à plataforma de teleatendimento. Especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC) avaliam o quadro em vídeo, a partir do Centro Líder de Inovação em Saúde Digital do Estado de São Paulo. 

Dispositivos auxiliares de telemonitoramento auxiliam no acompanhamento do paciente, permitindo aferir sinais vitais e apoiar a anamnese. Os profissionais também elaboram um plano terapêutico digital, garantindo um acompanhamento completo – próximo, humano e integrado.

Entendendo a rotina 

  • Triagem: são inseridos no sistema os pacientes elegíveis, como os com restrição ao lar (AD1), doenças crônicas não transmissíveis, pós-hospitalização ou em cuidados paliativos;
  • Atendimento domiciliar da equipe da UBS: profissionais de saúde, como agentes comunitários, enfermeiros, fisioterapeutas e outros, realizam atendimentos domiciliares equipados com um tablet que oferece acesso à plataforma de teleatendimento;
  • Consulta: médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC) realizam teleconsulta por videoconferência. Dispositivos auxiliares permitem aferir sinais vitais e apoiar a anamnese; 
  • Plano terapêutico digital: os médicos elaboram um plano de cuidados para seguir com o tratamento e acompanhamento necessários. O planejamento integra o paciente à Rede de Atenção à Saúde.

Quais os ganhos esperados? 

  • Evitar deslocamentos desnecessários e dificuldades logísticas, de pacientes com problemas de locomoção; 
  • Fortalecer a Rede de Saúde Local por meio da capacitação das equipes, ampliando sua capacidade de lidar com casos complexos remotamente;
  • Oferecer um cuidado contínuo que garanta adesão ao tratamento, minimizando as chances de evolução de doenças; 
  • Reduzir internações e melhorar a qualidade de vida, com um cuidado integrado e preventivo; 
  • Ampliar o acesso à atenção primária, com acompanhamento contínuo aos pacientes, prevenindo doenças e evitando sobrecarga nos demais níveis de atenção.

Perspectivas

Em dezembro de 2024, cerca de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) participaram da iniciativa. Já em 2025, a previsão é expandir a solução para outras 30 unidades até março. 

Por ser pioneiro, o projeto precisa de crescimento progressivo para consolidar o modelo, aperfeiçoar fluxos e capacitar equipes, superando desafios de recursos humanos, logística e cultura organizacional.